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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fadas











                            Segundo. Schoereder o nome Fada “vem do Latim Fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervém de forma mágica no destino das pessoas”. As Fadas de Cottingley Embora além da percepção das pessoas comum, as Fadas continuariam a existir em nosso mundo. Tal afirmação é feita à luz de diversos testemunhos de clarividência, de fenômenos paranormais e parapsicológicos que atestariam a realidade “mundo invisível” onde supostamente vivem Fadas e outros “Espíritos mágicos da natureza”.

                      Nas palavras de Schoereder. São numerosos os relatos de pessoas que dizem ter observado seres estranhos, supostamente vindos de planos paralelos de existência. Um dos mais estranhos destes relatos paralelos citados por Schoereder em seu livro (e que ficou conhecido como as fadas de Cottinglev), é o que envolve duas primas, as adolescentes inglesa Elsie Wright e Frances Griffiths, que em 1917, ao se fotografarem mutuamente num jardim, acabaram revelando também imagens de pequenas criaturas aladas, apontadas como Fadas e Duendes.

                       O caso foi parar nos jornais e as fotos, publicadas no Strand Magazine em 1920, despertaram a atenção até mesmo de Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes. Doyle, que era um seguidor do Espiritualismo, acreditou na veracidade das fotos e chegou mesmo a escrever um livro onde defende suas convicções, The Coming of the Fairies “A vinda das Fadas”.

                       
Houve apenas uma testemunha independente das cenas visualizadas pelas adolescentes, o escritor teosofista Geoggrey L. Hodson, que confirmou o relato das duas. No início dos anos de 1970, Elsie e Frances, agora senhoras idosas, foram entrevistadas pela BBC e insistiram na autenticidade das fotos. Elsie afirmou que “se você pensar seriamente em alguma coisa ela se tornara solida real. 

                       


Acredito que as fadas eram invenções da nossa imaginação”. Schoereder. Embora isso possa soar uma confissão de fraude, Schoereder defendeu elsie e Frances com um argumento retirado da parapsicologia: elas poderiam ter a capacidade de registrar numa película fotográfica, imagens vistas em seus pensamentos.




Fadas e Duendes




                      Mas finalmente em 1982, numa entrevista a Joe Cooper, Elsie e Frances admitiram que haviam forjado as quatros primeiras fotografias, sem precisar usar qualquer habilidade fotográficas: As Fadas e duendes eram simplesmente recortes de papel, presos no matagal com alfinetes de chapéu. 

                     A evidencias para isto fora encontrada anos antes, em 1977, por Fred Gettingd. Ele havia descoberto num livro infantil, Princess Mary’s Gilt Book, publicado por volta de 1914 e que as duas Meninas podem ter visto, um poema de Alfred Noyes intitulado “A Spell for a Fayre” “Um feitiço para uma Fada” ilustrado por Claude Shepperson. 

                      As Fadas que aparecem na ilustração, embora com vestidos diferentes, são obviamente a origem das poses de três das quatro Fadas que surgem na primeira foto de Frances tirada por Elisie, em julho de 1917. Conforme citado por Kronzek 2003, ”Frances lembrou se de ter ficado chocada ao ver como algumas pessoas acreditavam nas suas historias. Afinal, sublinhou ela, os alfinetes estavam bem visíveis em algumas fotos – mas, ainda assim, ninguém os notou”. 

                   A hierarquia do mundo visível Anjos ou Devas Seres luminosos de grande inteligência que agem como orientadores da Natureza e supervisores dos espíritos de menor importância. Ele mentais, Espíritos da Natureza ou Fadas: Espíritos dos quatros elementos ( Ar, Água, Terra, e Fogo).


Elementais do ar

Divididos em sílfides ou Fadas das nuvens das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir Luz para as plantas; Interessam se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As Fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre florestas e ao redor dos picos das montanhas; Costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento esta forte.

Elementais da terra



Seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra, “embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas”. Os Kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados às montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas das montanhas, são os ele mentais da terra mais evoluídos, entidades que permeias e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como só homens.

Elementais do fogo




As Salamandras ou Espíritos ou períspiritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as Fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. 

            São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espirito de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação, ou seja, agem como Musas.

Elementais das águas






Representados pelas Ninfas, Ondinas espíritos das aguas e Náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmitir lá a agua. As Ninfas estão ligadas as aguas, mas também a montanhas e florestas. Regulam o fluxo da agua na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. 

        As Ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d’água e a vegetação circundante. Os espíritos das aguas vivem com caudas de peixes; gostam de musica e dança, e tem dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das aguas, as Náiades presidem os rios, correntezas ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.



Fada do Dente

A Fada do Dente Há uma tradição em Portugal, canada, em parte do reino unido e nos estados unidos e noutros países europeus, segundo a qual a “Fada do Dente” viria à noite para trocar o “dente de leite”, colocá-lo sob o travesseiro de uma criança, por uma moeda ou um pequeno presente. Histórias sobre a Fada do Dente circulam desde o inicio do século XX, embora ninguém saiba sua origem exata. 

           Todavia, trocar “dentes de leite” por presentes é algo que remonta aos Vinks, mais de mil anos atrás. Fadas na Cultura Popular Lorelei a Fada alemã, de longos cabelos louros, que canta para atrair os homens e afogá-los. Melusina a mulher serpente, fugiu nos dias em que o marido, Raymond de Poitou, demasiado curioso, surpreendeu-a no banho em seu aspecto encantado. Morgana Le Fay a Protetora do Rei Artur em Avalon. Viviane a Amante de Merlin.





Os anjos no Espiritismo





          Para o Espiritismo, doutrina que tem o Cristianismo por base e foi iniciada no século XIX porAllan Kardec, os anjos seriam os espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos, encarnados. Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo seriam chamados de anjos, palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inúmeras vezes nos textos sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos. Ainda segundo o Espiritismo, os anjos, em sua concepção mais comumente conhecida e aceita - criaturas perfeitas, a serviço direto de Deus - seriam os espíritos que já alcançaram a perfeição passível de ser alcançada pelas criaturas. Estes, ao fazê-lo, passariam a dedicar a sua existência a fazer cumprir a vontade de Deus na Criação, por serem capazes de compreendê-la completamente.

          Anatomia esquemática do anjo patrono dosantuário de Borobudur, Java, segundo indicações do teosofista Geoffrey Hodson em seu livro O Reino dos Deuses. Sua forma é na verdade esférica, com feixes de luz irradiante, e aqui se mostra em corte. Os círculos regulares concêntricos de sua aura indicam sua avançada evolução. Muitos detalhes foram omitidos.

          A Teosofia admite a existência dos seres angélicos, e várias classes dentre eles, embora existam relativamente poucos estudos neste campo que as sistematizem profundamente, dos quais os de Charles Leadbeater e sobretudo Geoffrey Hodson são as fontes mais ricas e interessantes.

          Charles Leadbeater diz que, sendo um dos muitos reinos da criação divina, o reino angélico também está, como os outros, sujeito à evolução, e que existem grandes diferenças em poder, sabedoria, amor e inteligência entre seus integrantes. Pelo mesmo motivo, o de constituírem um reino independente, com interesses e metas próprias, diz que os anjos não existem mormente em função dos homens e seus problemas, como reza a cultura popular, apesar de assistí-los de uma variedade imensa de formas, como por exemplo na ministração dos sacramentos das igrejas, na cura espiritual e corporal dos seres humanos, e na sua inspiração, encorajamento, proteção e instrução. Mesmo que o reino angélico como um todo esteja envolvido em muitas tarefas que não dizem respeito ao homem, Leadbeater afirma em A Ciência dos Sacramentos que existe uma classe deles especialmente associada aos seres humanos, a dos anjos da guarda, na verdade uma espécie de silfos, à qual se confia uma pessoa por ocasião de seu batismo, e que por seu serviço conquistam a individualização, tornando-se serafins.

          Os anjos são descritos por Hodson como tendo uma atitude em relação a Deus completamente diversa da humana, não concebendo uma existência personalizada individual, mas sim uma consciência única central e ao mesmo tempo difusa e onipresente, de onde suas próprias consciências derivam e à qual estão inextrincavelmente ligadas. Sentem-se unidos a esta consciência e para eles não é possível, exatamente por esta unidade, experimentarem egoísmo, separatividade, desejo, possessividade, ódio, medo, revolta ou amargura. Apesar de serem essencialmente seres amorosos, seu amor é impessoal, sendo extremamente raras associações estreitas com quaisquer indivíduos. Em seus estudos Hodson os divide em quatro tipos principais, associados aos quatro elementos da filosofia antiga: terra, água, fogo e ar.

          Hodson faz também uma associação dos anjos com a Árvore Sefirotal, derivada da tradição Cabalística, definindo dez ordens. Afirma que um dos aspectos do Logos é de natureza angélica e acrescenta que ao reino angélico pertencem os chamados espíritos da natureza. Muitos destas classes estão envolvidos em processos naturais básicos como a formação celular e cristalização mineral, sendo por isso de dimensões microscópicas, constituindo os primeiros degraus da sua longa evolução em direção aos anjos planetários e formas ainda mais grandiosas como os grandes arcanjos solares, de estatura verdadeiramente colossal, a ponto de poderem ser percebidos de pontos próximos à extremidade externa do sistema solar.

           Outros tipos são os silfos, as salamandras, as fadas, dríades, ondinas e os variados espíritos da natureza conhecidos desde a antigüidade em várias culturas. Suas descrições dão uma vívida idéia da importância destes seres na manutenção da ordem cósmica e na manifestação do universo desde sua origem insondável até as formas físicas, passando por todos os degraus intermédios. Em seu livro O Reino dos Deuses oferece uma série de ilustrações do aspecto dos vários tipos de anjos, diferindo radicalmente das tradicionais representações angélicas da cultura ocidental, e diz que apesar disso ambos, anjo e homem, derivam suas formas de um mesmo arquétipo.

Anjo



          (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, é uma criatura celestial, acreditada como sendo superior aos homens, que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografiacomum, os anjos geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Os relatos bíblicos e ahagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de evolução.

          Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências, de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema. O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores. Dentro do Cristianismo Esotérico e da Cabala, são chamados de anjos os espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e outras classes possuem traços ambíguos. No Hinduísmo e no Budismo são descritos como seres autoluminosos, donos de vários poderes, sendo que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Já os teosofistas afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma infinidade de processos naturais. Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.