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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os fenômenos Mediúnicos não são Recentes...!





Os fenômenos mediúnicos não são recentes, pois fatos históricos mostram registros de manifestações entre os povos antigos. Edvaldo Kulcheski.

Certas pessoas consideram sem razão a mediunidade um fenômeno peculiar aos tempos atuais, enquanto outras acreditam ter sido inventada pelo espiritismo. A fenomenologia mediúnica, entretanto, é de todos os tempos e de todos os países e religiões, pois desde as idades mais remotas existiram relações entre a humanidade de terrena e o mundo dos espíritos.

A faculdade mediúnica sempre existiu desde o surgimento do homem na face da terra, pois se trata de uma faculdade inerente o seu espírito. A humanidade tem sido guiada, desde sua origem, por leis do mundo oculto já comprovada na face do orbe, graças a essa faculdade de mediúnica inata no primeiro espírito aqui encarnado.

Os fenômenos mediúnicos, no passado remoto, eram tidos como maravilhosos, sobrenaturais, sob a feição fantasiosa dos milagres que lhe eram atribuídos em razão do desconhecimento das leis que os regem. Aqueles que podiam manter intercambio com o mundo invisível eram considerados privilegiados.

A Mediunidade no Hinduísmo



                         A relação entre os mundos material e espiritual tem sido registrada em todas as épocas da humanidade. Como exemplo, temos o Código dos Vedas, o mais antigo código religioso que se tem noticia, onde se encontra o registro da existência dos espíritos “Os espíritos dos antepassados, no estado invisível, acompanham certos brâmanes, convidados para cerimônia em comemoração dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e tomam lugar ao seu lado quando eles se assentam”.

Desde tempos imemoriais, os sacerdotes brâmanes, iniciados nos mistérios sagrados, preparavam indícios chamados “faquires” para a obtenção dos mais notáveis fenômenos mediúnicos, tais como a levitação, o estado o sonambúlico até i nível de estase, a insensibilidade hipnótica à dor, entre outros, alem do treino para a evocação dos pitris (espíritos que vivem no espaço, depois da morte no corpo), cujos segredos eram reservado semente aqueles que “apresentassem 40 anos de noviciado e de obediência passiva”.

A iniciação entre os brâmanes comportava três graus. No primeiro, eram formados para se encarregar do culto vulgar e explorar a credibilidade da multidão. Ensinava-se a eles comentar os três primeiros livros dos vedas, dirigirem as cerimônias e cumprir os sacrifícios.

Os brâmanes do primeiro grau estavam em comunicação constante com o povo, eram seus direitos imediatos. O segundo grau era composto dos “exorcistas, adivinhos e profetas invocadores dos espíritos”, que eram encarregados de atuar sobre a imaginação das massas, por meio de fenômenos sobrenaturais. No terceiro grau, os brâmanes não tinham mais relações diretas com a multidão e quando o faziam, era sempre por meio de fenômenos aterrorizantes e de longe.

A Mediunidade No Antigo Egito



No Egito Antigo, os magos dos faraós evocavam os mortos e muitos comercializavão os dons de comunicabilidade com os mundos invisíveis para proveito próprio ou dos seus clientes, fato esse comprovado pela exibição de mises aos hebreus: “Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos. Nem interrogue os mortos para saber a verdade” (Deuteronimo).

De forma idêntica as praticas religiosas da antiga Índia, as faculdades mediúnicas no Egito foram desenvolvidas e praticadas no silencio dos templos sagrados, sob o mais profundo mistério e rigorosamente vedados a população leiga. A iniciação nos templos egípcios era cercada de numerosos obstáculos e exigia-se o juramento de sigilo. A menor indiscrição era punida com a morte.

Saídos de todas as classes sociais, mesmo o das mais ínfimas, os sacerdotes eram os verdadeiros senhores do Egito. Os reis por eles escolhidos e iniciados só governavam a nação a titulo de mandatários. Todos os historiadores estão de acordo em atribuir aos sacerdotes do antigo Egito poderes que pareciam sobrenaturais e misteriosos.

Os magos dos faraós realizavam todos esses prodígios que são referidos na Bíblia. E bem certo que eles evocaram os mortos, pois Moises, seu discípulo, proibiu formalmente que os hebreus se entregassem a essas praticas.

Os sacerdotes do antigo Egito eram tidos como pessoas sobrenaturais, em face dos poderes mediúnicos que eram misturados maliciosamente com praticas mágicas de presdigitação. As ciências dos sacerdotes do Egito antigo ultrapassavam em muito a cinecia atual, pois os conhecia o magnetismo, o sonambulismo, curavam pelo sono provocado, praticavam largamente as sugestões usavam a clarividência com fins terapêuticos e eram pelas praticas de curas hipnóticas.

No tempo em que Moises libertou o povo hebreu do cativeiro egípcio, vamos encontrar o espírito daquele que seria o codificador da doutrina espírita envergando a túnica sacerdotal e já detentor de sabedoria que o colocava como sacerdote preferido do faraós Ramsés II. O segundo Amenophis era médium de efeitos físicos, inclusive existem relatos sobre a sessões de materialização que eram realizadas naquela época.


A Mediunidade na Suméria Babilônia e Grécia Antiga

              A Medicina entre os sumaria era um curioso misto de ervanária, cujo receituário consistia principalmente em feitiços para exorcizar os maus que acreditavam ser a causa das moléstias.


             Já os babilônios primitivos viviam cercados de superstições. Acreditavam que a hordas de espíritos malévolos consistia se escondiam na escuridão e cruzavam os ares, espalhando em seu caminho o terror e a destruição, para os quais a únicas defesas eram os sacrifícios e os sortilégios mágicos.

                  Se o antigo povo babilônico não inventou a feitiçaria, foi ao menos o primeiro a lhe colocar um lugar de grande importância, a ponto do desenvolvimento da demonologia e da bruxaria terem exigido leis que prescreviam a pena de morte contra seus praticantes. Há provas de ter sido muito o poder dos feiticeiros.

                  Na Grécia, a crença nas evocações era geral. Todos os templos possuíam as chamadas “pitonisas”, encarregadas de proferir praculos evocando os deuses, mas às vezes o


                                          A Mediunidade nos Celtas


Os celtas, povo pré-histórico que se espalhou por grande parte da Europa entre os séculos xxI e IA.C., atingindo o maior poderio do século VI ao III A.C., possuíram grupos fechados de sacerdotes especializados em comunicações com o alem, chamados de “Druidas”.

A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde criança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos. A sabedoria druida já admitia a reencarnação, a inexistência de penas eternas, o livre arbítrio,a imortalidade da alma,a lei de causa e efeito e as esferas espirituais.
Segundo o espírito, de zéfiro, aproximadamente no ano 100 A. C., Denizar Rivail foi um chefe Druida. Marcou tanto essa etapa reencarnatória que pó codificador decidiu assinar suas obras espíritas com o nome de Allan Kardec.

                                           ORACULOS GREGOS E ROMANOS

Mediante a invocação de poderes sobrenaturais, o homem sempre recorreu a vários tipos de adivinhação. No mundo grego-romano um dos meios mais difundidos os oráculos, que eram as respostas dadas pelos deuses a pergunta s para eles formuladas, de acordo com determinados rituais executados por uma pessoa que atuava como médium ou pitonisa.

                Os oráculos eram núcleos de intercâmbio mediúnico onde trabalhavam sibilas, pitonisas. Gente de todas as classes sociais, inclusive autoridades publicas, visitavam estes lugares e recebiam orientações das mais diversificadas. O termo refere se também a própria divindade que respondia ao seu interprete, bem como ao local onde eram dadas as repontas.

Os templos ou grutas destinados aos oráculos eram numerosos e dedicados a diversos deuses. Os rituais variam dos mais simples como tirar a sorte, aos mais complexos. Antes da consulta,a a pitonisa e o consulente banhavam se na fonte Castália, depois ela bebia a água da fonte sagrada de Cossótis e entrava no templo, onde o deus era invocado de um ritual. Em seguida, sentada numa tripode, entre vapores sulfurosos (enxofre) e mascando folha de louro (arvore sagrada de Apolo). Entrava em transe ou “delírio divino”, quando transmitia as palavras do deus. A mensagem era anotada e interpretada pelos sacerdotes, que a passavam ao consulente frequentemente na forma de versos.

As pessoas após o contato com os espíritos, passavam por uma forma de limpeza com enxofre. As emanações dessas substancias tinham como função descontaminar as pessoas pela destruição dos miasmas ou fluidos deixados pelos mortos.

Os mais famosos oráculos da antiguidade foi o santuário Apolo em Delfos, localizado nas encostas do monte Pamaso, no golfo de Corinto, na Grecia. Embora sua existência já fosse conhecida pó Homero, sua fama só se difundiu entre as comunidades helênicas nos séculos VII e VI A.C., quando começou a ser consultado por legisladores e chefes militares.

Na Grécia existiam muitos outros, mas se destacavam mais o oráculo de Zeus em Dodona, no noroeste, o oráculo de Anficléia. Com deus Dionisiso. Os oráculos sibilinos consistiam em profecias realizadas por mulheres chamadas sibilas. As mais famosas eram a de eritréia e a de cumas. Os romanos também tiveram os seus oráculos, chamados arúspices, que interpretavam as disposições dos deuses pelo exame das vísceras de animais sacrificados ou pelos fenômenos da natureza, como o raio, trovões e eclipses. A expansão do cristianismo por fim a atividade dos oráculos.



A mediunidade na Bíblia




A Bíblia, com o velho e o Novo Testamento, é uma fonte riquíssima de fenômenos mediúnicos. A tão propalada proibição de Moises a evocação dos espíritos um das maiores confirmações sobre a existência da mediunidade.

                      Um caso de escrita direta por Daniel (5;5), ao afirmar que, “por ocasião em que se realizava um banquete oferecido pelo Rei Balthazar (filho de Nabucodonosor), ao qual compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e louvavam o deuses, apareceram uns dedos de mãos de homem e escreviam de fronte ao cordeiro, na caiadura da parede do palácio rela; e o rei via os movimentos da mãos que escrevia”.

Havia também os casos de levitação. O que se da é que os espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa e levitar em fluidos, isolado os assim do ambiente físico. A ação do espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas mãos, convinientemente materializadas ou condensadas. Ezequiel (3;14) diz “também o espírito me levantou e me levou consigo; e eu fui cheio de amargura, na indignação do meu espírito; porem a mão do Senhor estava comigo, confortando me”. O mesmo Ezequiel (8;2) afirma:”olhei e eis uma figura como de fogo; estendeu ela ali uma semelhança de mão e me tomou pelos cachos da cabeça; o espírito me levantou a terra e o céu, e me levou a Jerusalém em visões de Deus.

Um caso de incorporação aparece em Jeremias (39;15). Quando diz: “o profeta da paz era médium de incorporação; quando o espírito o tomava, pregava contra aos exércitos de Nabucodonosor”.

A vidência e exemplificada por Daniel (8:15), onde conta: “havendo eu , Daniel, tido uma visão, procurei entende La e eis que se apresentou diante de mim com aparência de homem,veio, pois, para perto donde eu estava, ao chegar ele, fiquei amedrontado e prostei me com o rosto em terra; mas ele me disse: entende, filho do homem essa visão se refere ao tempo do fim”.o mesmo Daniel (10:5) afirma “levantei os olhos e olhei, viu um home vestido em linho, o seu rosto como um relâmpago. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram, não obstante, caiu sobre eles grande temor, fugiram e se esconderam, contudo ouvia a voz das suas palavras,e ouvindo a, cai sem sentido. Com ó rosto em terra”.

Por fim, o caso mais significativo de materialização foi de Moises, que mediante este fenômeno, recebeu do alto a Tábua dos Dez Mandamentos, manifestação de uma superior visando o despertar moral dos povos.

Evidencias da Presença Espiritual na Historia

O filosofo grego Sócrates, constantemente orientado pelo guia espiritual, revela se percursos do Cristianismo. “Desde minha infância, graças ao favor celeste, soou seguido por um ser quase divino, cuja voz me interpela a esta ou aquela ação”. Os discípulos de Sócrates se referem, com a admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava com muita freqüência.

Paulo de Tarso, as portas de Damasco, teve a visão do nazareno em perfeita configuração luminosa, convertendo se deste modo em apostolo e medianeiro do Mestre. Na Bíblia, Paulo deixa claro o intercambio entre os dois mundos ao confirmar: “não extingais o espírito; não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retém o que é bom” (I Tesalonicenses). Também o apostolo João mostra a possibilidade de comunicação entre os dois mundos, mas nos alerta para a qualidade dessa comunicação: “não creias em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus” (I João).

Cesar, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa Spurina, informando-se que no dia 15 de março algo muito grave aconteceria em sua vida. Na data prevista, Cesar segue para o palácio e La recebe 23 punhaladas, morrendo imediatamente. Outro imperador romano, Nero, nos últimos dias de seu reinado viu se fora do corpo carnal junto de Agripina e de Otavia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, que lhe pressagiaram a queda no abismo.

Jean Hus ou João Hus, nasceu em Husinec em 1369(Allan Kardec exatamente 500 anos após, em 1869). Estudou na capital francesa, formoou-se bacharel em arte e teologia, obteve grande destaque como professor, foi nomeado deão da Faculdade de Filosofia e, posteriormente, reitor da Universidade.


Foi profundamente impregnado pelas idéias de Wycliffe (futuramente, Leon Denis), professor da Universidade de Oxford (Inglaterra) e considerado um dos maiores sábios de sua época Wycliffe chamava o papa de anticristo, mau sacerdote, corrupto e ladrão. Foi sob influencia dessas idéias e vivendo esses problemas sociais e políticos que João Huss desenvolveu seu pensamento e se tornou um grande pregador, recebia grande inspiração espiritual ao pregar pelos desrespeito as regras canônicas e morais que a Igreja praticava naquela época, passou a atacá-la publicamente, sendo condenado e executado pela Santa Inquisição.

Joana d’arc, desde pequena escutava vozes no silencio dos bosques, que atribuía a São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina, os quais a incentivaram para se voltar a Deus e defender a França. Orientada pelas “vozes do céu”, assume a missão de libertar sua pátria do jugo Inglês e guiada por essas vozes, reorganizou o exercito Frances e conduziu Carlos VII ao trono.

Seu triunfo motivou inveja e intrigas que culminaram na sua captura. Foi perseguida como herege submetida ao sacrifício inquisitorial e posteriormente condenada pelo fato de não querer negar essas vozes perante a Igreja. Mesmo no momento extremo, ainda afirmava ouvir os espíritos. Sua voz chegava até silenciosa multidão, que escutava aterrada, as suas preces e gemidos. ““Por fim, num ultimo grito de agonia de amor, Joana disse:” Jesus” posteriormente, a Igreja que a condenou e a qual Joana sempre foi fiel declarou-a inocente.

Notas: (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 12, paginas 20-24

Capitulo I

A Doutrina Espírita



Espiritismo: A doutrina fundada sobre a crença da existência dos espíritos e de suas manifestações.
Espírita: O que tem relação com o Espírito, partidário do espiritismo; aquele que crê nas manifestações dos espíritos um bom, um mau; a “Doutrina Espírita”.

Espiritismo: No sentido geral da doutrina espírita. Os espíritos são seres inteligentes da criação, que povoam o universo fora do mundo material, e que constituem o mundo invisível. Não são seres de uma criação particular, mas as “Almas” daqueles que viveram sobre a terra ou em outras esferas e que deixaram o seu envoltório material.
Médium: Pessoa podendo servir de intermediária entre o espírito e os homens.

Périspírito: Envoltório semimaterial do espírito nos encarnados. Serve de laço ou intermediário entre o espírito e a matéria; Nos espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do espírito.
Reencarnação: Retorno do espírito à vida corporal, pluralidade das existências.

                       Espiritismo:

Para se proceder no ensino do espiritismo, como se o faria nas ciências ordinárias, seria preciso passar em revista toda a série de fenômenos que podem se produzir começando pelo mais simples e alcançando sucessivamente os mais complicados; Ora é o que não se pode, porque seria impossível fazer um curso espiritual experimental como se faz um curso de física e química. Nas ciências naturais opera-se sobre a matéria bruta que manipula a vontade, e se está quase certo de poder regular seus efeitos: No espiritismo, trata-se com inteligências que tem sua liberdade, e nos provam a cada instante, que não se submetem aos nossos caprichos; É preciso, pois, observar, esperar os resultados e apanhá-los de passagem; Também dissemos claramente que todo aquele que se gabasse de obtê-los à vontade, não pode ser senão um ignorante ou um impostor: Por isso ao espiritismo verdadeiro não se porá jamais em espetáculo, e jamais subirá ao palco. Há mesmo alguma coisa de ilógico em supor que os espíritos vêm desfilar e se submeter à investigação como objetos de curiosidade. Os fenômenos, portanto, podem faltar quando deles se tem necessidade, ou se apresentar de maneira diferente daquela que se deseja. Ajuntemos, ainda, que, para obtê-los, é preciso pessoas dotadas de faculdades especiais, e que essas faculdades variam ao infinito; Ora, como é extremamente raro que a mesma pessoa tenha todas as aptidões, há uma dificuldade a mais, porque seria preciso Ter sempre sob a mão uma verdadeira coleção de médiuns o que não é possível.

Médiuns:



Como quer que seja, as mesas girantes não deixaram de ser o ponto de partida da doutrina espírita, e a titulo nós lhes devemos algum, desenvolvimento, tanto mais que, apresentando os fenômenos em sua maior simplicidade, o estudo das causas será mais fácil, e a teoria, uma vez estabelecidas, nos dará a chave dos efeitos mais complicados.

Para a produção do fenômeno, é necessária a intervenção de uma ou varias pessoas dotadas de aptidão especial, e que se designam sob o nome de “Médiuns”. O numero dos cooperadores é indiferente, a não ser que na quantidade, podem-se encontrar alguns médiuns desconhecidos. Quantos aqueles cuja mediunidade é nula, sua presença é sempre nenhum resultado, e mesmo mais nociva que útil, pela disposição de espírito que, freqüentemente, carregam.

Os médiuns gozam, sob esse aspecto, e produzem, em conseqüência, efeitos mais ou menos pronunciados; Freqüentemente uma pessoa, médium poderoso, a produzira sozinha mais do que vinte outras reunidas; pousar-lhe a mão sobre a mesa para que no instante se mova se deve também, de saltos, ou gire com violência.

Não há indicio de faculdade mediúnica só a experiência pode fazê-la conhecer. Quando em uma reunião, se quer ensaiar, é preciso muito simplesmente sentar-se ao redor de uma mesa, pousar as mãos estendidas em cima, sem pressão nem contenção muscular.


DOS MÉDIUNS:

Médiuns de Efeitos físicos: São mais especialmente aptos a produzirem fenômenos materiais tais como os movimentos dos corpos inertes, os ruídos, etc. podem-se dividi-los em médiuns facultativos e médiuns involuntários.

Pessoas Elétricas: É a essa categoria de médium que pareceria pertencerem às pessoas dotadas de certa dose de eletricidade natural, verdadeiros torpedos humanos, produzindo pelo simples contato, os efeitos da atração e da repulsão. Entretanto, seria errado considerá-los como médiuns, por que a verdadeira mediunidade supõe a intervenção direta de um espírito. Ora, no caso de qual falamos experiências concludentes provaram que a eletricidade é o único agente desses fenômenos. Essa faculdade bizarra que se poderia quase chamar de uma mesma enfermidade, algumas vezes, pode-se aliar à mediunidade, como se pode ver na história do espírito batedor de Bergzabern: mas, quase sempre, é completamente independente. Como dissemos só na prova da intervenção dos espíritos esta a caráter

Inteligente das manifestações, e todas as vezes que esse em caráter existir há fundamento para lhes atribuir uma causa puramente física. A questão está em saber se as pessoas elétricas uma aptidão

Maior para tornarem-se médiuns de efeitos físicos; nós o pensamos, mas isso seria um resultado da experiência.

Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis: Assim se designam as pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão, uma espécie de roçadura sobre todos os membros, da qual não podem se dar conta. Esta variedade não tem um caráter bem definido; todos os médiuns são necessariamente impressionáveis e a impressionabilidade, assim, é antes uma qualidade geral do que especial: é a faculdade rudimentar ao desenvolvimento de todas as outras; difere da impressionabilidade puramente física nervosa, com a qual é preciso não confundi-la; porque há pessoas que não tem nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos espíritos, da mesma forma que há outras muito irritáveis que não os sentem, absolutamente.

Esta faculdade se desenvolve pelo habito, e pode adquirir tal sutileza que aquele que dela está dotado reconhece, na impressão que sente, não só a natureza boa ou má do espírito que está ao seu lado, mas também sua individualidade, como um cego reconhece, por certo não sei que, a aproximação de tal ou tal pessoa, torna-se, com relação aos espíritos, um verdadeiro sensitivo, um bom espírito tem sempre uma impressão doce e

Agradável; a de um mau espírito, ao contrario, é penosa e desagradável; há como um cheiro de impureza.

Médiuns Audientes:

Eles ouvem a voz dos espíritos; como dissemos, falando da pneumatofonia, algumas vezes é uma voz intima que se faz ouvir no faro interior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, entrar em conversação com os espíritos. Quando tem hábito de se comunicarem com certos espíritos, os reconhecem imediatamente pelo caráter da voz. Quando não se está por si mesmo dotado desta faculdade, pode-se igualmente se comunicar com um espírito, por intermédio de um médium audiente que ocupe a função de interprete.

Esta faculdade é muito agradável quando o médium não ouve senão os bons espíritos os somente aqueles que chama, mas não ocorre o mesmo quando um mau espírito se obstina junto dele e o fez às vezes, as mais inconvenientes será preciso, pois deles se desembaraçar pelos meios que indicarmos no capitulo da obsessão.

Médiuns Falantes




Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são propriamente falando. Médiuns Falantes; estes últimos, com muita freqüência, não ouvem nada, neles o espírito atua sobre os órgãos da palavra, como a tua sobre mão dos médiuns escreventes. O espírito, querendo se comunicar serve-se do órgão no qual encontra mais flexibilidade no médium; de um empresta a mãos, de outra a palavra, de um terceiro o ouvido. O médium falante se exprime geralmente sem ter a consciência do que diz, e freqüentemente, diz coisas completamente fora de suas idéias habituais, de seus conhecimentos e mesmo do alcance da sua inteligência. Embora esteja perfeitamente desperto e num estado normal. Raramente conserva a lembrança do que disse: em suma a palavra é nele um instrumento do qual se serve o espírito, e nele um instrumento do qual se serve o espírito, e com o qual uma pessoa estranha pode entrar em comunicação como pode fazê-lo por intermédio do médium audiente.

A possibilidade de um médium falante não é sempre completa; há os que tem a intuição do que dizem no próprio momento em que pronunciam as palavras.

Médiuns Curadores

Não falaremos aqui senão por memória desta variedade de médium, porque este assunto exigira desenvolvimento muito extenso para nosso plano; aliás, sabemos que um médico, de nossos amigos se propôs tratá-lo em uma obra especial sobre a medicina intuitiva. Diremos somente que esse gênero de mediunidade consiste principalmente no Dom que certas pessoas tem de curar pelo simples toque, pelo olhar, por um gesto mesmo, sem o socorro de nenhuma medicação. Dir-se-á, sem duvida, que isso é coisa do que o magnetismo. É evidente que o fluido magnético desempenha aqui um grande papel; mas, quando se examina este fenômeno com cuidado pode-se reconhecer sem esforço que há alguma coisa a mais. A magnetização comum é um verdadeiro tratamento continuado, regular e metódico; aqui as coisas se passam muito diferente. Todos os magnetizadores estão mais ou menos aptos a curar, se sabem portar-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea, e alguns a possuem sem jamais ter ouvido falar do magnetismo. A intenção de uma potência oculta, que constitui a mediunidade, torna-se evidente em certas circunstancia, sobretudo quando se considera que a maioria das pessoas que se pode com razão qualificar de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.

CURA






Cirurgias sem dor nem sangue


O primeiro espírito a se materializar para o analista fiscal Wagner Fiengo, 37 anos, de São Paulo, foi de um primo. Ele tinha dez anos, teve medo e se afastou. Mas, na juventude, um tio, seguidor da doutrina, avisou que era hora de ele se preparar para a missão que lhe fora reservada. Por meio da psicografia, seu guia espiritual, o médico Ângelo, informou que teriam um compromisso: curar pessoas. Ele não foi adiante. Uma pancreatite surgiu sem que os médicos diagnosticassem os motivos. Há quatro anos, seu guia explicou que as doenças eram ajustes a erros que Fiengo havia cometido numa vida passada. A missão era a forma de equilibrar a saúde e a alma. Em 2004, iniciou as cirurgias espirituais. Ele diz que não é uma substituição ao tratamento convencional. “É um auxílio na cura de fatores emocionais e físicos.”

Comprovar cientificamente a mediunidade também é objetivo do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Médica-Espírita de São Paulo. Com exames de tomografia, ele analisou a glândula pineal (uma parte do cérebro do tamanho de um feijão) de cerca de mil pessoas. “Os testes mostraram que aqueles com facilidade para manifestar a psicografia e a psicofonia apresentam uma quantidade maior do mineral cristal de apatita na pineal”, afirma Oliveira. Ele também atende, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos de pacientes de doenças como dores crônicas e epilepsia que receberam todos os tipos de tratamento, não tiveram melhora e relatam experiências ligadas à mediunidade. “Somamos aos cuidados convencionais, como o remédio e a psicoterapia, a espiritualidade, que vai desde criar o hábito de orar até a meditação. E os resultados têm sido positivos.” Uma pesquisa de especialistas da USP e da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada em maio no periódico The Journal of Nervous and Mental Disease, comparou médiuns brasileiros com pacientes americanos de transtorno de múltiplas personalidades (caracterizado por alucinações e comportamento duplo). Eles concluíram que os médiuns apresentam prevalências inferiores de distúrbios mentais, do uso de antipsicóticos e melhor interação social.

A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais é do que a manifestação de circuitos cerebrais. Alguns já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que justificaria a sensação de desligamento do corpo. Os testes usaram imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe.

A teoria seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.

Papel do Médium nas comunicações espíritas



O médium, no momento em que exerce sua faculdade, está em um estado perfeitamente normal?
Algumas vezes está num estado de crise mais ou menos pronunciado, é isso que a fadiga, e é por isso que necessita de repouso; porém, freqüentemente, seu estado não difere sensivelmente do estado normal, sobretudo nos médiuns escreventes.

                       As comunicações, escritas ou verbais, podem também provir do próprio espírito encarnado no médium?

A alma do médium pode se comunicar como a de qualquer outro; se ela goza de certo grau de liberdade, descobre suas qualidades de espírito. Disso tendes a prova nas almas das pessoas vivas que vem vos visitar, e se comunicar convosco pela escrita, freqüentemente, sem que os chameis porque, ficai sabendo na terra; então, eles vos falam como espíritos e não ocorresse o mesmo com o médium?

Esta explicação não parece confirmar a opinião daqueles que crêem que todas as comunicações emanam do espírito do médium, e não do espírito estranho? Não estão errados senão porque são absolutos; porque é certo que o espírito do médium pode agir por si mesmo, mas isso não é uma razão para que outros não atuassem igualmente por seu intermédio.

Bicorporidade e transfiguração e Bicorporidade










Estes dois fenômenos são variedades das manifestações visuais, e por maravilhosos que possam parecer à primeira vista, se reconhecerá facilmente, pelas explicações que deles se podem dar, que não saem da ordem dos fenômenos naturais. Repousam, um e outro, sobre o principio de que tudo o que foi dito sobre as propriedades do périspírito depois da morte se aplica ao perispírito dos vivos. Sabemos que, durante o sono, o espírito recobra parte da sua liberdade, quer dizer, se isola do corpo, e foi nesse estado que tivemos muitas vezes ocasião de observá-lo. Mas o espírito esteja o homem vivo ou morto, tem sempre o seu envoltório semimaterial que, pelas mesmas causas que descrevemos, pode adquirir a visibilidade e a tangilidade. Fatos bem positivos não podem deixar nenhuma dúvida a esse respeito; não citaremos senão alguns exemplos que são do nosso conhecimento pessoal e dos quais podemos garantir a exatidão, podendo cada um recolher fatos análogos consultados suas reminiscências.

Santo Antônio de Pádua estava na Espanha e enquanto ao pregava, seu pai, que estava em Pádua ia ao suplicio, acusado de uma morte. Nesse momento, Santo Antônio aparece, demonstra a inocência do pai e revela o verdadeiro criminoso que, mais tarde, sofre o castigo. Foi constatado que, nesse momento, santo Antônio não tinha deixado a Espanha.

                       Santo Afonso tendo sido evocado e interrogado por nós sobre o fato acima, eis as respostas que deu:

Poderias-nos das à explicação desse fenômeno?

                  Sim; o homem quando está completamente desmaterializado pela virtude, e elevou sua alma a Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo, e eis como: o espírito encarnado. Sentindo o sono chegar, pode pedir a Deus para se transportar a um lugar qualquer seu espírito, ou as almas, como quereis chamá-lo, abandona então seu corpo, seguido de uma parte do seu périspírito, e deixa a matéria imunda num estado vizinho da morte. Disse vizinho da morte, porque permanece no corpo um laço que liga o périspírito e a alma á matéria, e esse laço não podem ser definidos. O corpo aparece então no lugar pedido. Creio que isso é tudo o que desejais saber.

Desdobramento do Espirito





O desdobramento espontâneo pode mostrar um caráter medianímico, ou não. Caracteriza-se comomedianímico, quando serve à manifestação de uma vontade estranha à do sujeito (médium), com vistas à orientação ou esclarecimento, ou, até, à mera comprovação da sobrevivência espiritual. Trata-se, aliás, de um fenômeno bem comum entre os médiuns de incorporação, que, em se desprendendo e chegando aodesdobramento, facilitam mais a ação do Espírito comunicante sobre seu equipamento_físico, acompanhando, conscientemente, todo o processo, que não deixa, aliás, de receber, quase sempre, sua influência e sustentação.

O desdobramento induzido difere do espontâneo, por resultar de uma ação específica que deflagra o processo. Osujeito pode ser induzido ao desdobramento magneticamente ou hipnoticamente, apresentando-se mui tênues, na verdade, as diferenças entre os dois processos, facilmente confundíveis, aliás, e não sendo raro, até, que ambos sejam empregados conjugadamente numa mesma operação. A indução magnética é normalmente aplicada pelos Espíritos, em tarefa de ajuda aos médiuns, especialmente para que consigam desprender-se e, se for o caso, desdobrar-se, facilitando aos comunicantes o uso de seu equipamento físico para o trabalho psicofônico epsicográfico, entre outros.

Espirito Evoluido





          A purificação e a desintoxicação do corpo permite que o físico alcance uma vibração energética muito mais fluida, deixando com isso o espirito livre para se movimentar com muito mais facilidade para dentro e para fora do corpo. A não alimentação provoca um poder espiritual mais ativo e isso permite que a pessoa possa viver novas e diferentes realidades pessoais. O ser purificado trabalha no campo invisível com consciência, realiza viagens astrais, desperta a intuição, abre sem medo o coração e aceita totalmente o mundo espiritual como verdade. Passa a ter consciência. As experiências no campo invisível que um ser que desintoxica o corpo vive, passam a ser constantes, são experiências poderosas e de trazem grande ajuda para toda a humanidade. Sentir e entender o que é o espirito, é o inicio do entendimento sobre toda a obra da criação, e esse é o objetivo principal em limpar a matéria. Estar limpo e Uno com a criação.
E O Que Acontece Quando Este Espírito Adormecido Por Toda A Vida Deixa O Corpo Atravez Do Processo Da Morte?
          Na maioria das vezes, antes de desencarnar, esse espirito tem um instante de consciência e neste momento ele revive toda a sua passagem humana e então percebe que é tarde demais para permanecer naquele corpo e é obrigado a partir. Esse espirito ao deixar a matéria é levado para um estagio existencial no qual permanece até receber novamente a chance de viver como humano e tentar de novo um despertar em vida. Existem casos em que o espirito fica tão apagado que nem no desencarne ele desperta e por isso fica vagando perdido sem corpo pela terra. A morte humana não é uma obrigatoriedade mas sim uma realidade criada pela total falta de consciência em relação a imortalidade da alma e consequentemente a eternidade do ser. Temos muito o que aprender, muitas coisas para mudar, centenas de paradigmas para quebrar, diversas crendices para dissolver e novas verdades para viver. A espécie humana somente despertará totalmente o espirito no dia em que a civilização da terra aceitar esse poder como sendo uno com a carne, em vida ou após ela.
          A morte acontesse quando o corpo não tem mais nehuma energia para manter o espírito ativo dentro da matéria, ficando o corpo completamente sem conecção com o consciente divino... O espírito parte quando essa conecção é cortada e então entende a preciosa oportunidade que perdeu por pura falta de consciencia enquanto esteve vivo. Tarde demais... Este espírito agora terá que esperar... esperar... esperar...
                    Como Exatamente É Formada A Estrutura Humana?
          Somos energia vibracional condensada, transformada em materia orgânica e inorgânica... Os níveis de um ser humano são assim divididos:
a. Corpo - Que vem a ser a condição que conhecemos como realidade, o parte física humana.

b. Perispírito - É a parte que funciona entre o corpo e o espirito, onde encontramos as sensibilidades e a consciência.

c. Espirito - Essência individual eterna que programa o DNA, estrutura o perespirito e molda o corpo.

d. Eu divino - É o ser em Deus e Deus no ser.
          Além desses estágios energéticos, temos a áurea e todos os níveis existenciais relativos a cada ser, de acordo com a experiência humana vivida pelo indivíduo. Somos parte do UNO, mas somos únicos em nossa programação, energia e espirito, por isso vibramos em diferentes sintonias e vivemos em estágios separados de consciência. A verdade é que somos várias dimensões de um mesmo ser em Deus.