Como quer que seja, as mesas girantes não deixaram de ser o ponto de partida da doutrina espírita, e a titulo nós lhes devemos algum, desenvolvimento, tanto mais que, apresentando os fenômenos em sua maior simplicidade, o estudo das causas será mais fácil, e a teoria, uma vez estabelecidas, nos dará a chave dos efeitos mais complicados.
Para a produção do fenômeno, é necessária a intervenção de uma ou varias pessoas dotadas de aptidão especial, e que se designam sob o nome de “Médiuns”. O numero dos cooperadores é indiferente, a não ser que na quantidade, podem-se encontrar alguns médiuns desconhecidos. Quantos aqueles cuja mediunidade é nula, sua presença é sempre nenhum resultado, e mesmo mais nociva que útil, pela disposição de espírito que, freqüentemente, carregam.
Os médiuns gozam, sob esse aspecto, e produzem, em conseqüência, efeitos mais ou menos pronunciados; Freqüentemente uma pessoa, médium poderoso, a produzira sozinha mais do que vinte outras reunidas; pousar-lhe a mão sobre a mesa para que no instante se mova se deve também, de saltos, ou gire com violência.
Não há indicio de faculdade mediúnica só a experiência pode fazê-la conhecer. Quando em uma reunião, se quer ensaiar, é preciso muito simplesmente sentar-se ao redor de uma mesa, pousar as mãos estendidas em cima, sem pressão nem contenção muscular.
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