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segunda-feira, 26 de outubro de 2009


DOS MÉDIUNS:

Médiuns de Efeitos físicos: São mais especialmente aptos a produzirem fenômenos materiais tais como os movimentos dos corpos inertes, os ruídos, etc. podem-se dividi-los em médiuns facultativos e médiuns involuntários.

Pessoas Elétricas: É a essa categoria de médium que pareceria pertencerem às pessoas dotadas de certa dose de eletricidade natural, verdadeiros torpedos humanos, produzindo pelo simples contato, os efeitos da atração e da repulsão. Entretanto, seria errado considerá-los como médiuns, por que a verdadeira mediunidade supõe a intervenção direta de um espírito. Ora, no caso de qual falamos experiências concludentes provaram que a eletricidade é o único agente desses fenômenos. Essa faculdade bizarra que se poderia quase chamar de uma mesma enfermidade, algumas vezes, pode-se aliar à mediunidade, como se pode ver na história do espírito batedor de Bergzabern: mas, quase sempre, é completamente independente. Como dissemos só na prova da intervenção dos espíritos esta a caráter

Inteligente das manifestações, e todas as vezes que esse em caráter existir há fundamento para lhes atribuir uma causa puramente física. A questão está em saber se as pessoas elétricas uma aptidão

Maior para tornarem-se médiuns de efeitos físicos; nós o pensamos, mas isso seria um resultado da experiência.

Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis: Assim se designam as pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão, uma espécie de roçadura sobre todos os membros, da qual não podem se dar conta. Esta variedade não tem um caráter bem definido; todos os médiuns são necessariamente impressionáveis e a impressionabilidade, assim, é antes uma qualidade geral do que especial: é a faculdade rudimentar ao desenvolvimento de todas as outras; difere da impressionabilidade puramente física nervosa, com a qual é preciso não confundi-la; porque há pessoas que não tem nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos espíritos, da mesma forma que há outras muito irritáveis que não os sentem, absolutamente.

Esta faculdade se desenvolve pelo habito, e pode adquirir tal sutileza que aquele que dela está dotado reconhece, na impressão que sente, não só a natureza boa ou má do espírito que está ao seu lado, mas também sua individualidade, como um cego reconhece, por certo não sei que, a aproximação de tal ou tal pessoa, torna-se, com relação aos espíritos, um verdadeiro sensitivo, um bom espírito tem sempre uma impressão doce e

Agradável; a de um mau espírito, ao contrario, é penosa e desagradável; há como um cheiro de impureza.

Médiuns Audientes:

Eles ouvem a voz dos espíritos; como dissemos, falando da pneumatofonia, algumas vezes é uma voz intima que se faz ouvir no faro interior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, entrar em conversação com os espíritos. Quando tem hábito de se comunicarem com certos espíritos, os reconhecem imediatamente pelo caráter da voz. Quando não se está por si mesmo dotado desta faculdade, pode-se igualmente se comunicar com um espírito, por intermédio de um médium audiente que ocupe a função de interprete.

Esta faculdade é muito agradável quando o médium não ouve senão os bons espíritos os somente aqueles que chama, mas não ocorre o mesmo quando um mau espírito se obstina junto dele e o fez às vezes, as mais inconvenientes será preciso, pois deles se desembaraçar pelos meios que indicarmos no capitulo da obsessão.

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