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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Críticas ao Espiritismo



É um artigo que versa sobre controvérsias existentes no movimento espírita e pretende explicar o porquê de elas existirem. Além disso, trata de controvérsias existentes entre adeptos da Doutrina Espírita (críticas favoráveis) e adeptos de outros sistemas de crenças (críticas contrárias).

Para se ter acesso às fontes dos argumentos citados pela crítica, tanto contrária quanto favorável, basta consultar as obras citadas na seção

Controvérsias no Movimento Espírita.

Seguem alguns exemplos de controvérsias existentes no movimento espírita:

Questionamento: Uma das características marcantes do Espiritismo é a inexistência de dogmas, o que equivale a dizer que ele é uma doutrina dinâmica que pode e deve evoluir à medida que a ciência humana evolui. No meio espírita não há nenhum órgão destinado a autorizar a publicação de livros nem a investigar o comportamento dos espíritas com o objetivo de censurá-los ou puni-los. Logo, a existência de controvérsias no movimento espírita é um fato absolutamente natural e compreensível, posto que cada pessoa é, segundo o Espiritismo, um espírito em um nível evolutivo específico.

Comentário: Dogma, por definição é o fundamento de uma doutrina, que não precisa ser provado, mas é incontestavelmente aceito pelos seus adeptos. O dogma do espíritismo esta justamente na crença inabalável na exisência de um suposto plano espiritual, na existência de espíritos, na reencarnação, na herança reencarnatória de expiações, na evolução do espírito e na vida após a morte em si. Afirmações estas que não possuem provas reconhecidas pela ciência moderna, se não "fundamentadas" somente pela convicção dos adeptos. A confirmação de que a doutrina espírita possui dogmas, está na ausência total de passagens nas próprias codificações que questionam a possibilidade por mais remota de que o contexto espiritual "revelado" seja inverídico, e também dos próprios adeptos que de forma alguma questionam tal suposta verdade. É verdade que não existem provas contra a existência de espíritos assim como não existem provas definitivas de sua existência, porém, acreditar, divulgar e ensinar algo que não se sabe certamente ser verídico, são atitudes costumeiramente realizadas por religiões e crenças, baseadas justamente, em Dogmas.

Questionamento: Segundo Allan Kardec, todos os espíritos têm que passar pelas provações da vida corporal, o que equivale a dizer que pela vontade de Deus, todos somos obrigados a passar por experiências que podem trazer sofrimento.

Comentário: Argumenta-se que Deus nos fez simples e ignorantes dando-nos o livre-arbítrio e inscrevendo suas leis em nossa consciência. Se sofremos, a responsabilidade é totalmente nossa. O Espiritismo se propõe a explicar o porquê do sofrimento e nos ensina a como evitá-lo no futuro, coisa que nem todas as religiões fazem. O problema deste argumento, é que o simples fato de um espírito ser criado sem ao menos ser consultado (por mais estranha que pareça a colocação) se queria realmente passar por todo esse processo infindável de evolução criado por Deus, por si só ja é uma obriação, e não um livre arbítrio. Não existe, "teoricamente" espírito que evolua sem passar por tais experiências e provações. Não ha como qualquer espírito "simples e ignorante" fazer outro caminho pelo que seria um real livre arbítrio. Ele é obrigado a executar a maratona praticamente infinita de reencarnações e sofrimentos. Assim, mais uma vez o "livre arbítrio" é posto em cheque. Muitos ainda argumentam que "existem" espíritos estacionados na maratona evolutiva, por vontade própria (livre arbítrio próprio, no caso).

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