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segunda-feira, 26 de outubro de 2009



A Mediunidade na Suméria Babilônia e Grécia Antiga

              A Medicina entre os sumaria era um curioso misto de ervanária, cujo receituário consistia principalmente em feitiços para exorcizar os maus que acreditavam ser a causa das moléstias.


             Já os babilônios primitivos viviam cercados de superstições. Acreditavam que a hordas de espíritos malévolos consistia se escondiam na escuridão e cruzavam os ares, espalhando em seu caminho o terror e a destruição, para os quais a únicas defesas eram os sacrifícios e os sortilégios mágicos.

                  Se o antigo povo babilônico não inventou a feitiçaria, foi ao menos o primeiro a lhe colocar um lugar de grande importância, a ponto do desenvolvimento da demonologia e da bruxaria terem exigido leis que prescreviam a pena de morte contra seus praticantes. Há provas de ter sido muito o poder dos feiticeiros.

                  Na Grécia, a crença nas evocações era geral. Todos os templos possuíam as chamadas “pitonisas”, encarregadas de proferir praculos evocando os deuses, mas às vezes o


                                          A Mediunidade nos Celtas


Os celtas, povo pré-histórico que se espalhou por grande parte da Europa entre os séculos xxI e IA.C., atingindo o maior poderio do século VI ao III A.C., possuíram grupos fechados de sacerdotes especializados em comunicações com o alem, chamados de “Druidas”.

A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde criança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos. A sabedoria druida já admitia a reencarnação, a inexistência de penas eternas, o livre arbítrio,a imortalidade da alma,a lei de causa e efeito e as esferas espirituais.
Segundo o espírito, de zéfiro, aproximadamente no ano 100 A. C., Denizar Rivail foi um chefe Druida. Marcou tanto essa etapa reencarnatória que pó codificador decidiu assinar suas obras espíritas com o nome de Allan Kardec.

                                           ORACULOS GREGOS E ROMANOS

Mediante a invocação de poderes sobrenaturais, o homem sempre recorreu a vários tipos de adivinhação. No mundo grego-romano um dos meios mais difundidos os oráculos, que eram as respostas dadas pelos deuses a pergunta s para eles formuladas, de acordo com determinados rituais executados por uma pessoa que atuava como médium ou pitonisa.

                Os oráculos eram núcleos de intercâmbio mediúnico onde trabalhavam sibilas, pitonisas. Gente de todas as classes sociais, inclusive autoridades publicas, visitavam estes lugares e recebiam orientações das mais diversificadas. O termo refere se também a própria divindade que respondia ao seu interprete, bem como ao local onde eram dadas as repontas.

Os templos ou grutas destinados aos oráculos eram numerosos e dedicados a diversos deuses. Os rituais variam dos mais simples como tirar a sorte, aos mais complexos. Antes da consulta,a a pitonisa e o consulente banhavam se na fonte Castália, depois ela bebia a água da fonte sagrada de Cossótis e entrava no templo, onde o deus era invocado de um ritual. Em seguida, sentada numa tripode, entre vapores sulfurosos (enxofre) e mascando folha de louro (arvore sagrada de Apolo). Entrava em transe ou “delírio divino”, quando transmitia as palavras do deus. A mensagem era anotada e interpretada pelos sacerdotes, que a passavam ao consulente frequentemente na forma de versos.

As pessoas após o contato com os espíritos, passavam por uma forma de limpeza com enxofre. As emanações dessas substancias tinham como função descontaminar as pessoas pela destruição dos miasmas ou fluidos deixados pelos mortos.

Os mais famosos oráculos da antiguidade foi o santuário Apolo em Delfos, localizado nas encostas do monte Pamaso, no golfo de Corinto, na Grecia. Embora sua existência já fosse conhecida pó Homero, sua fama só se difundiu entre as comunidades helênicas nos séculos VII e VI A.C., quando começou a ser consultado por legisladores e chefes militares.

Na Grécia existiam muitos outros, mas se destacavam mais o oráculo de Zeus em Dodona, no noroeste, o oráculo de Anficléia. Com deus Dionisiso. Os oráculos sibilinos consistiam em profecias realizadas por mulheres chamadas sibilas. As mais famosas eram a de eritréia e a de cumas. Os romanos também tiveram os seus oráculos, chamados arúspices, que interpretavam as disposições dos deuses pelo exame das vísceras de animais sacrificados ou pelos fenômenos da natureza, como o raio, trovões e eclipses. A expansão do cristianismo por fim a atividade dos oráculos.



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