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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Evidencias da Presença Espiritual na Historia

O filosofo grego Sócrates, constantemente orientado pelo guia espiritual, revela se percursos do Cristianismo. “Desde minha infância, graças ao favor celeste, soou seguido por um ser quase divino, cuja voz me interpela a esta ou aquela ação”. Os discípulos de Sócrates se referem, com a admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava com muita freqüência.

Paulo de Tarso, as portas de Damasco, teve a visão do nazareno em perfeita configuração luminosa, convertendo se deste modo em apostolo e medianeiro do Mestre. Na Bíblia, Paulo deixa claro o intercambio entre os dois mundos ao confirmar: “não extingais o espírito; não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retém o que é bom” (I Tesalonicenses). Também o apostolo João mostra a possibilidade de comunicação entre os dois mundos, mas nos alerta para a qualidade dessa comunicação: “não creias em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus” (I João).

Cesar, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa Spurina, informando-se que no dia 15 de março algo muito grave aconteceria em sua vida. Na data prevista, Cesar segue para o palácio e La recebe 23 punhaladas, morrendo imediatamente. Outro imperador romano, Nero, nos últimos dias de seu reinado viu se fora do corpo carnal junto de Agripina e de Otavia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, que lhe pressagiaram a queda no abismo.

Jean Hus ou João Hus, nasceu em Husinec em 1369(Allan Kardec exatamente 500 anos após, em 1869). Estudou na capital francesa, formoou-se bacharel em arte e teologia, obteve grande destaque como professor, foi nomeado deão da Faculdade de Filosofia e, posteriormente, reitor da Universidade.


Foi profundamente impregnado pelas idéias de Wycliffe (futuramente, Leon Denis), professor da Universidade de Oxford (Inglaterra) e considerado um dos maiores sábios de sua época Wycliffe chamava o papa de anticristo, mau sacerdote, corrupto e ladrão. Foi sob influencia dessas idéias e vivendo esses problemas sociais e políticos que João Huss desenvolveu seu pensamento e se tornou um grande pregador, recebia grande inspiração espiritual ao pregar pelos desrespeito as regras canônicas e morais que a Igreja praticava naquela época, passou a atacá-la publicamente, sendo condenado e executado pela Santa Inquisição.

Joana d’arc, desde pequena escutava vozes no silencio dos bosques, que atribuía a São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina, os quais a incentivaram para se voltar a Deus e defender a França. Orientada pelas “vozes do céu”, assume a missão de libertar sua pátria do jugo Inglês e guiada por essas vozes, reorganizou o exercito Frances e conduziu Carlos VII ao trono.

Seu triunfo motivou inveja e intrigas que culminaram na sua captura. Foi perseguida como herege submetida ao sacrifício inquisitorial e posteriormente condenada pelo fato de não querer negar essas vozes perante a Igreja. Mesmo no momento extremo, ainda afirmava ouvir os espíritos. Sua voz chegava até silenciosa multidão, que escutava aterrada, as suas preces e gemidos. ““Por fim, num ultimo grito de agonia de amor, Joana disse:” Jesus” posteriormente, a Igreja que a condenou e a qual Joana sempre foi fiel declarou-a inocente.

Notas: (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 12, paginas 20-24

Capitulo I

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